Perder doi mesmo. Não acredito em poses e posturas. Acredito em afetos. A dor incomoda. Agora sei que não preciso realizar nada espetacular.O essencial é que estou vivendo sem imposições:que a vida seja desdobramento e abertura. A vida vivida com gosto e dor. Em sua plenitude. Sem algemas...
7 de julho de 2010
tudo depende do jeito que a gente olha
Quando eu era menina, era fácil pedir. Uma boneca de pano, uma bicicleta, um jogo de botão, uma coleção do Monteiro Lobato. O senhor vinha, deixava o embrulho bonito lá fora, naquele pedacinho do quintal, do lado do jardim, e ia embora. Eu ficava toda besta, tentando achar o senhor, e depois abria o embrulho, brincava, brincava, brincava. Aquilo era um pedaço de felicidade daqueles que parecem eternos, que a gente se sente feliz de novo só de lembrar. Felicidade daquelas mesmo. Tão simples... E tão forte que dura até hoje.
Como os adultos são bestas, né, Papai Noel? É tão fácil agradar aos outros e a gente mesmo quando se é criança... Mas os adultos aprendem que o simples é insuficiente. E aí ficamos assim, com esse buraco imenso na alma que nunca nada enche. Acabei entendendo que é melhor eu pedir pequenos e grandes pedaços de felicidade, porque felicidade completa não existe.
O Trecho é de um texto de Martha Medeiros,escritora gaúcha, que eu simplesmente amodoro....
Estou esperando um montão de pequenos e grandes pedaços de felicidade...O que vier eu traço...
Desejo a TODOS o mesmo presente, sei que não é nada criativo, mas todo mundo vai ficar pulando de alegria....
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