Perder doi mesmo. Não acredito em poses e posturas. Acredito em afetos. A dor incomoda. Agora sei que não preciso realizar nada espetacular.O essencial é que estou vivendo sem imposições:que a vida seja desdobramento e abertura. A vida vivida com gosto e dor. Em sua plenitude. Sem algemas...
7 de março de 2011
SONS
Se você resolver segurar minha mão agora, pode perceber que elas tremem levemente. Vibram no ritmo da música em meu coração. Um diapasão buscando a afinação certa.
Muitas vezes o mundo é assim, um tambor invisível que não obedece nossa regência, que atravessa a música, e simplesmente não pede desculpas depois.
Fica claro após alguns movimentos que não tenho essa partitura. Que me sinto perdida entre tantas sensações.
Se você encostar a cabeça em meu peito, vai ouvir que batuco descompassada. Mas sabe que, pelo menos, eu bato.
Tum.Tum.Tu-tum.Tum.Tu-tum...
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