Perder doi mesmo. Não acredito em poses e posturas. Acredito em afetos. A dor incomoda. Agora sei que não preciso realizar nada espetacular.O essencial é que estou vivendo sem imposições:que a vida seja desdobramento e abertura. A vida vivida com gosto e dor. Em sua plenitude. Sem algemas...
19 de abril de 2011
Banho frio. Corte de cabelo. Mudança de cidade, de estado e de país. Restrição alimentar. Emprego novo. Dormir tarde. Ganhar. Ser promovido. Perder. Acordar cedo. Gás encanado. Calor. Mar gelado. Comida congelada. Pão sem glúten. Café sem açúcar. Leite de soja. Rodízio no trânsito. Ausência de gosto, de cheiro, de visão e audição. Globalização. Poluição. Arrastão. Não. Ônibus lotado. Ter um celular. Não ter um celular. Música sem tom. Mundo sem Jobim.
Se a gente é capaz de se acostumar com tudo nessa vida, de onde vem essa vontade? E essa coisa chamada saudade?
Um comentário:
Olá Elza!!!! Muito interessante sua descrição. Que Deus a abençõe tdos os dias! Forneça paz, sabedoria para tomar as atitudes corretas e discernimento!! Você é uma mulher muito batalhadora!!! A admiro por isso!!!!Abraços!! Cristiane
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