Perder doi mesmo. Não acredito em poses e posturas. Acredito em afetos. A dor incomoda. Agora sei que não preciso realizar nada espetacular.O essencial é que estou vivendo sem imposições:que a vida seja desdobramento e abertura. A vida vivida com gosto e dor. Em sua plenitude. Sem algemas...
28 de maio de 2011
No tempo da ditadura... (texto copiado
Podíamos acelerar nossos Mavericks pelas auto-estradas acima dos 120km/h sem nenhum risco e não éramos multados por radares maliciosamente escondidos,
mas não podíamos falar mal do presidente.
Podíamos comprar armas e munições à vontade, pois o governo sabia quem era cidadão de bem,
quem era bandido e quem era terrorista,
mas não podíamos falar mal do Presidente.
Podíamos paquerar a funcionária, a menina das contas a pagar ou a recepcionista sem correr o risco de sermos processados por “assédio sexual”, mas não podíamos falar mal do Presidente.
Não usávamos eufemismos hipócritas para fazer referências a raças (ei! negão!), credos (esse crente aí!) ou preferências sexuais (fala! sua bicha!) e não éramos processados por “discriminação” por isso,
mas não podíamos falar mal do presidente.
Podíamos tomar nossa redentora cerveja no fim do expediente do trabalho para relaxar e dirigir o carro para casa, sem o risco de sermos jogados à vala da delinqüência, sendo preso por estar “alcoolizado”,
mas não podíamos falar mal do Presidente.
Podíamos cortar a goiabeira do quintal, empesteada de taturanas sem que isso constituísse crime ambiental,
mas não podíamos falar mal do presidente.
Podíamos ir a qualquer bar ou boite, em qualquer bairro da cidade, de carro, de ônibus, de bicicleta ou a pé,
sem nenhum medo de sermos assaltados, sequestrados ou assassinados,
mas não podíamos falar mal do presidente.
Hoje a única coisa que podemos fazer...
...é falar mal do presidente!
Que merda!
(Recebi esse texto por e-mail. Desconheço a autoria.)
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