Perder doi mesmo. Não acredito em poses e posturas. Acredito em afetos. A dor incomoda. Agora sei que não preciso realizar nada espetacular.O essencial é que estou vivendo sem imposições:que a vida seja desdobramento e abertura. A vida vivida com gosto e dor. Em sua plenitude. Sem algemas...
9 de setembro de 2011
SUA FALTA
Eu senti a sua falta.
Caminhei entre pessoas, carros e bicicletas, observei a lua e as estrelas, respirei fundo e dei passos longos, me esqueci de onde estava ainda e por uns segundos me perguntei: cade você?
Falta, é essa palavra que esta aqui me perseguindo, e ao mesmo tempo ganhando um novo significado.
A gente só sente falta do que faz a diferença sendo sempre igual, quando a gente percebe que o feijão não ta no prato, que no domingo não tem ninguém em frente a tevê, que ao atravessar a rua não cruzamos com o mesmo sorriso, que niguém pediu a benção antes de dormir. Coisas pequenas, coisas grandes. Falta.
Pra mim existe uma diferença entre falta e saudades, saudades me remete a algo que não vai voltar, o primeiro amor, as amizades do colégio, gente que foi embora, é isso que vem na minha cabeça quando falo em saudade, ja a falta não, a falta é alguém dizendo: já volto, é um breve espaço vivendo sem, apenas com lembranças e esperando pelo abraço do reencontro.
Eu senti a sua, falta.
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