Perder doi mesmo. Não acredito em poses e posturas. Acredito em afetos. A dor incomoda. Agora sei que não preciso realizar nada espetacular.O essencial é que estou vivendo sem imposições:que a vida seja desdobramento e abertura. A vida vivida com gosto e dor. Em sua plenitude. Sem algemas...
8 de dezembro de 2011
INCOMPLETUDES srta... k a
Na próxima vida quero nascer gato. Só para ter a sorte de arranhar e
lamber por instinto e ninguém pensar mal. Quero poder fazer cara de
poucos amigos, enquanto fecho os olhos e estrebucho ao sol, sem que as
pessoas digam: “que temperamental”. E ter um dono apaixonado que
abdica sem remorso do mais importante compromisso só para brincar de
caça e aguçar o espírito. Após ronronar em seu colo, ganhar as ruas
num salto olímpico e olhar felino de até logo mais. “Selvagem, que
gato vagabundo”, pensará meu dono acostumado às escapadas, porém,
certo da lealdade de quem sempre volta. De mansinho, deslizando pelos
cantos, sem explicações e palavras desnecessárias.
Na próxima vida quero mesmo é nascer gato. You understand?--
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