Perder doi mesmo. Não acredito em poses e posturas. Acredito em afetos. A dor incomoda. Agora sei que não preciso realizar nada espetacular.O essencial é que estou vivendo sem imposições:que a vida seja desdobramento e abertura. A vida vivida com gosto e dor. Em sua plenitude. Sem algemas...
16 de setembro de 2010
MÃE SEM FILHAS
Há uma coisa estranha dentro de mim! Não sei, uma artrite. Talvez coisas de mãe sem filhas (só tenho filhos). Talvez coisa de desamada, tão mal amada. Talvez a mágoa de quem se cruxificou em muitos amores e muitas perdas.
Mas que vida é essa que me marca o rosto? Que faz das minhas palavras e mãos teias de aranha?
Infelizmente, não tenho vontade de rir chorando. Meus olhos são castanhos escuros, grandes e rasgados, olhos de "Capitu" como diria meu grande amigo João Mozelli.
Vontade de me estender no tapete felpudo verde da sala onde morei quase 30 anos. De alguma forma, fui feliz ali.
Aí dá aquele aperto no coração e aquela frase do Antonio. Maria, que ressoa:
A vantagem de morar só é poder ir ao banheiro de porta aberta e também chorar aos prantos (de porta aberta.
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