Perder doi mesmo. Não acredito em poses e posturas. Acredito em afetos. A dor incomoda. Agora sei que não preciso realizar nada espetacular.O essencial é que estou vivendo sem imposições:que a vida seja desdobramento e abertura. A vida vivida com gosto e dor. Em sua plenitude. Sem algemas...
3 de setembro de 2010
Quis pular de pontes. De prédios. Derrubar paredes. Cortar os pulsos. Quis costurar as tensões. As emoções. Os sentimentos. Quis cápsulas para voar aos céus. Nas nuvens. Subir como balão. Fogo de artíficio. Quis tentativas com cores diferentes nos olhos para outros dias. Estações. Manhãs-tardes-noites. Quis outros trajes. Outros cortes de cabelo. Outros gestos. Outras cidades. Outros corpos. Quis parar o tempo. Voltar o tempo. As mesmas tardes azuis.
Nenhum comentário:
Postar um comentário