Perder doi mesmo. Não acredito em poses e posturas. Acredito em afetos. A dor incomoda. Agora sei que não preciso realizar nada espetacular.O essencial é que estou vivendo sem imposições:que a vida seja desdobramento e abertura. A vida vivida com gosto e dor. Em sua plenitude. Sem algemas...
11 de abril de 2012
“E se não me queixo da dor é porque não é dado aos cavaleiros andantes queixar-se de ferimento algum,
ainda que por ele lhes saiam as tripas” – (Miguel de Cervantes, em Dom Quixote)
.
Eu devo. Pro cartão de crédito, é claro. Antes fosse só para ele. Devo também visita aos amigos, respostas aos comentários do bloguito, sem contar os emails acumulados de pessoas queridas e amadas (LÚ, me perdoa! amo-te), mais sexo pro namorado, e presença em festa de aniversário – da minha irmã (sim, eu faltei). Acho que nunca estive tão em débito com tudo. Uma mistura de excesso de coisas pra fazer e o fato de ser centralizadora. Não sei, também, fazer as coisas pela metade. Então, o dia nunca é suficiente.poxa. E, ainda tem tanta coisa pra fazer que estou com vontade de “jogar a toalha” e fugir – o que não seria má ideia embora não resolva nada. Daí você me pergunta: “mas, que hora você acordou?”. E eu respondo: “Nem fui dormir ainda“.
Como me sinto? Sem dúvida, uma bitch sem consideração e sempre em dívida. But, no entanto, tranquila. Fazendo as coisas dentro do tempo que me é possível . Fico invejando e me perguntando como as pessoas arrumam tempo.
… e durante a madrugada ainda tive que matar uma barata na sala. ow god! it’s my life.
Mas, como disse o Dom Quixote, não é dado aos cavaleiros andantes (e, às “amazonas” em dívida com o mundo) queixar-se. Por isso, às vezes, sumo. Porque reclamar de tudo é para os “fracos” (ow, ow… eu não sou forte, mas, não curto “muro das lamentações”). Então volto (pro azar de vocês!). E, à propósito, sim, eu tenho medo de baratas.
Devendo muito por aí também? Sobreviveremos?
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