Perder doi mesmo. Não acredito em poses e posturas. Acredito em afetos. A dor incomoda. Agora sei que não preciso realizar nada espetacular.O essencial é que estou vivendo sem imposições:que a vida seja desdobramento e abertura. A vida vivida com gosto e dor. Em sua plenitude. Sem algemas...
20 de abril de 2011
A FILA ANDA?
Seria ótimo se a vida fosse tão simples quanto a frase “a fila anda”. Anda pra quem, né? Essa parte é bem importante, mas ninguém fala. A fila anda pra quem tá em pé, forte, viril, a milhão. E esses costumam não ser aqueles que realmente desejam que a fila ande. Porque, cá entre nós, há alguns momentos da vida em que, mesmo que haja uma fila, ela não anda. E quem quer saber de bofe novo quando está na lama? Quem tem olhos para a fila quando o amor da vida acabou de partir levando o cachorro que você aprendeu a chamar de seu? E se por um instante a gente levanta os olhos para espiar a tal fila, a chance de a visão ser terrível é imensa. Chatos, sebosos, bêbados, metrossexuais passivos e um antigo colega de escola que parece mais um serial killer a te perseguir no facebook: Fila de merda. Na verdade, neste momento “ninguém-me-ama-ninguém-me-quer”, não há uma pessoa no mundo que preste. Nem se o James Franco estivesse ali parado com a senha de número 01... Bom, talvez nesse caso desse para mudar de ideia. Mas, infelizmente, James Francos nem sempre estão dando sopa no mercado. A fila dificilmente anda para quem passa o dia a cantarolar Adriana Calcanhoto: “Entre por essa porta agora, e diga que me adora, você tem meia hora pra mudar a minha vida...”. Se a fila anda, por certo não é para os dilacerados e encalacrados afins. Pena. Afinal, como bem filosofou Amandinha em seu Twitter: “A fila anda, mas a catraca emperra”. Gênia!
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