Perder doi mesmo. Não acredito em poses e posturas. Acredito em afetos. A dor incomoda. Agora sei que não preciso realizar nada espetacular.O essencial é que estou vivendo sem imposições:que a vida seja desdobramento e abertura. A vida vivida com gosto e dor. Em sua plenitude. Sem algemas...
2 de abril de 2013
É UMA MERDA
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-É uma merda pensar que a minha felicidade está nas mãos de outra pessoa, que eu necessito dessa outra pessoa para me sentir feliz e completo.
Mas assim é. Viemos ao mundo com um vazio afetivo e passamos a vida tentando preencher esse vazio. Somos – alguns mais, outros menos – maníaco-dependentes da atenção alheia, do carinho alheio, do olhar alheio, das migalhas alheias.
Ei, por que você não me ligou ontem?
Seria bom – ah, seria! – se a gente conseguisse ser feliz sozinho.
Aí, eu não precisaria apontar uma arma pra você, não precisaria exigir porra nenhuma de você. E não estaria aqui, com o coração apertado, esperando você lembrar de mim.
No filme The Doors (1990), de Oliver Stone, um enlouquecido Jim Morrisson pergunta para Pamela Courson: "Você morreria por mim?".
Acho que é o que todos desejamos: que alguém declare que morreria por nós. Eu, para não ter que morrer por ninguém, só queria ser feliz por minha própria conta e risco.
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