Perder doi mesmo. Não acredito em poses e posturas. Acredito em afetos. A dor incomoda. Agora sei que não preciso realizar nada espetacular.O essencial é que estou vivendo sem imposições:que a vida seja desdobramento e abertura. A vida vivida com gosto e dor. Em sua plenitude. Sem algemas...
14 de setembro de 2010
TAMBÉM TENHO O DIREITO DE GRITAR
Sou sensível, romântica, coração de mel.
A agressão me fere, a solidão machuca, o desamor assusta. Sou da época em que se escreviam cartas de amor, da época em que o Príncipe Encantado não era mentira, não.
Ainda sou da época em se acreditava nos homens e nas palavras de amor.
Um dia descobri que os homens podem mentir, no meu coração ficou uma ferida aberta. A vida veio e quebrou meu vaso de cristal, e até hoje, meio boba, vou juntando os cacos.
Atrevida... não desisti.
Surrei e fui surrada. Amei, e fui amada e desamada...
Tenho saudades da mulher que não fui, mágoa da mãe que não me permiti, dor de tanto amor despediçado.
Elza
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