5 de março de 2011

Não quero ser uma menina assustada Tão pouco uma mulher equilibrada Sem pretensão alguma de ser perfeita A mim basta ser simples Mantendo a alma viva e apaixonada Nem sempre sou o que quero ser Hoje posso 'estar' linda e a sorrir Amanhã, como desconheço o que há por vir Poderei ter os olhos tristes e cansados E todo o encanto destes sumir. Quero o direito de ser forte Quando algo me induzir á lutar Como quero me permitir à fragilidade Se das tristezas dessa vida O coração reclamar Não quero vencer todas as lutas Mas o direito de todas as batalhas tentar Sem me importar muito de como o amanhã será Agradecendo sempre, se nele eu estiver Não importando se aqui ou acolá Para que me digas algo Não precisa o dicionário consultar Basta que use palavras claras e simples Fazendo-as ao meu coração chegar E a essa alma inquieta encantar Permitindo-me ser apenas humana 'Ser' ao invés de representar Errar para depois me aperfeiçoar Mutante quando para melhorar Assim me terá sempre inteira Totalmente sua e verdadeira

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